Ucrânia "não enfrenta inverno sozinha": UE vai fornecer apoio energético
- 04/11/2025
 
"A Ucrânia não enfrentará este inverno sozinha", garantiu a política alemã, numa mensagem na rede social X após uma conversa telefónica com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O presidente ucraniano revelou hoje, por sua vez, em conferência de imprensa, que a UE se comprometeu a entregar mais 127 milhões de euros em apoio.
Rússia e Ucrânia trocam praticamente todas as noites ataques de longo alcance, dirigidos sobretudo contra infraestruturas energéticas e alvos militares situados nas respetivas zonas de retaguarda.
Von der Leyen destacou ainda, na sua mensagem, que o bloco comunitário está "a trabalhar em opções para garantir a assistência financeira sustentada necessária à Ucrânia".
"Amanhã [terça-feira], adotaremos o nosso Pacote de Alargamento, que reconhecerá o notável compromisso da Ucrânia com o seu percurso europeu ao longo do último ano. A mensagem da Comissão é clara: a Ucrânia está pronta para avançar", referiu ainda.
Good call with President @ZelenskyyUA. Dear President, Ukraine will not face this winter alone.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) November 3, 2025
The EU stands with you, providing emergency energy support to help Ukraine through the coming months.
At the same time, we are working on options to ensure the necessary sustained…
Zelensky adiantou que a Ucrânia ainda precisa de 750 milhões de dólares (650 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) dos 2 mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) necessários para importar gás natural para a atual época de aquecimento.
O chefe de Estado ucraniano fez este alerta numa conferência de imprensa após uma reunião com, entre outros, a primeira-ministra Yulia Svyrydenko e a ministra da Energia, Svitlana Grynchuk, de acordo com a agência de notícias Ukrinform.
"A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acaba de anunciar que vamos receber mais 127 milhões de euros em apoio. Agradecemos-lhe por isso", frisou Zelensky.
Zelensky divulgou ainda que a ministra da Energia da Ucrânia também se reuniu com os seus homólogos dos países do G7.
"Temos apoio de todos os lados - do Canadá, Itália, Alemanha e outras nações", frisou o governante,
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).
Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.
Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.
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