Três norte-americanos mortos em ataque do Estado Islâmico na Síria
- 14/12/2025
O Comando Central dos EUA (Centcom) informou que outros três militares norte-americanos ficaram feridos no ataque, acrescentando que o atirador foi abatido no local.
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que a terceira vítima mortal era um intérprete norte-americano integrado na delegação.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já reagiu, denunciando que se tratou de um ataque do EI e prometendo "retaliações", depois de apresentar as condolências aos familiares das vítimas.
Segundo a agência estatal síria SANA, a delegação conjunta foi alvo de tiros durante uma visita à região desértica de Palmira.
Parnell explicou que o contingente norte-americano se encontrava na área para "uma missão de apoio às operações em curso contra o Estado Islâmico/contraterrorismo".
O secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth, classificou o autor da emboscada como "selvagem" e avisou que qualquer agressor que ataque cidadãos americanos "passará o resto da sua curta vida" sob a perseguição dos Estados Unidos "até ser eliminado".
O ataque, que está a ser investigado, é o primeiro deste tipo reportado na Síria desde que uma coligação islamita, alinhada com Washington, assumiu o poder há um ano.
A SANA noticiou que dois elementos das forças de segurança sírias ficaram igualmente feridos.
Um responsável militar sírio, sob anonimato, afirmou que o tiroteio começou quando oficiais sírios e norte-americanos se reuniam num quartel-general da segurança em Palmira.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, reportou que a visita da delegação a Palmira insere-se numa estratégia norte-americana para reforçar a sua presença em zonas desérticas do país.
A região foi controlada pelo grupo EI até 2019, ano em que foi derrotado por uma coligação internacional, embora células jihadistas continuem ativas no deserto sírio.
A visita ocorreu semanas depois de o Presidente interino sírio, Ahmad al-Sharaa, ter estado em Washington, após Damasco se ter juntado à coligação internacional antijihadista liderada pelos EUA.
As forças norte-americanas na Síria mantêm posições sobretudo em áreas curdas no norte da Síria e na base de Al-Tanf, perto da fronteira com a Jordânia.
Leia Também: Ataque contra patrulha militar causa vários feridos na Síria





.jpg)






















































