"Temos de manter o esforço de guerra... de aumentar a pressão"

  • 05/12/2025

"Temos de manter o esforço de guerra... de aumentar a pressão, particularmente sobre a economia russa", disse Macron, numa declaração feita em Chengdu, na China.

 

"A união entre norte-americanos e europeus na questão ucraniana é essencial", acrescentou.

"Acima de tudo, não devemos ceder a qualquer espírito de divisão entre europeus e norte-americanos. Precisamos dos Estados Unidos para a paz. Os Estados Unidos da América precisam de nós para que esta paz seja sólida e duradoura", defendeu.

As declarações do chefe de Estado francês foram feitas poucos dias depois da publicação, pela revista alemã Der Spiegel, de uma conversa telefónica entre o Presidente ucraniano com vários líderes europeus, como os seus homólogos francês, finlandês, o chanceler alemão e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Mark Rute.

Nessa conversa, segundo a revista alemã, vários dos responsáveis europeus manifestaram desconfiança em relação a Washington e alertaram que os Estados Unidos podem trair a Ucrânia e a Europa nas negociações de paz.

"Existe a possibilidade de os Estados Unidos traírem a Ucrânia na questão territorial, sem clareza quanto às garantias de segurança", terá dito Macron na conversa telefónica, de acordo com uma transcrição em inglês divulgada pelo semanário alemão.

O Der Spiegel referiu ter confirmado o conteúdo junto de dois participantes na conversa telefónica.

As exigências russas de cedências territoriais são um dos pontos mais sensíveis das negociações.

Durante a visita à China, Emmanuel Macron e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, divulgaram hoje uma declaração conjunta sobre a guerra na Ucrânia, sublinhando os esforços para alcançar um cessar-fogo com base no direito internacional e nos princípios da Carta da ONU.

"A China e a França apoiam todos os esforços que visam alcançar um cessar-fogo e restaurar a paz com base no direito internacional e nos propósitos e princípios da Carta da ONU", refere a declaração, divulgada pelos meios de comunicação social estatais chineses.

A situação na Ucrânia foi um dos principais temas de discussão entre Xi Jinping e Macron na quinta-feira, quando o líder francês instou a China a tomar medidas concretas no sentido de um cessar-fogo na Ucrânia.

O Presidente francês pediu ainda ao seu homólogo chinês que apoie "pelo menos uma cessação temporária das hostilidades sob a forma de uma moratória sobre ataques a infraestruturas críticas" durante o inverno.

Xi respondeu que a China "apoia todos os esforços pela paz", manifestou confiança de que um "acordo justo, duradouro e vinculativo, aceite por todas as partes envolvidas" será alcançado e assegurou que Pequim "continuará a desempenhar um papel construtivo".

No entanto, o líder chinês rejeitou "todas as acusações irresponsáveis e discriminatórias" relativamente à posição da China.

Desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, a China tem evitado criticar abertamente a Rússia, com quem intensificou as suas relações nos últimos anos, e tem ignorado os apelos da Europa para que utilize a sua proximidade com Moscovo para pôr fim ao conflito.

Leia Também: "Ou libertamos territórios com ação militar, ou ucranianos retiram-se"

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2899866/temos-de-manter-o-esforco-de-guerra-de-aumentar-a-pressao#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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