Responsáveis da minuta do golpe de Estado no Brasil começam a ser julgados
- 07/12/2025
De acordo com o Ministério Público, os acusados são ainda responsáveis pela monitorização da "proposta de neutralização violenta de autoridades", como o Presidente brasileiro, Lula da Silva, e do juiz Alexandre de Moraes.
Para além disso, estavam também envolvidos na articulação, dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF), "para dificultar o voto de eleitores da Região Nordeste" durante a segunda volta das eleições presidências em outubro de 2022, numa região popularmente conhecida por votar massivamente em Lula da Silva.
O grupo chamado de Núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado é composto por Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal), Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República), Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência), Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).
Durante o julgamento, que deverá terminar a 17 de dezembro, os acusados respondem pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de património tombado.
Os mesmos crimes que, em 11 de setembro, levaram à condenação de Jair Bolsonaro, que foi considerado ainda o líder da organização criminosa.
De acordo com o STF, "já foram julgados e condenados 24 réus em razão da tentativa de golpe: oito do Núcleo 1, formado pelo ex-Presidente Jair Bolsonaro e mais sete ex-integrantes do Governo, sete do Núcleo 4 e nove do Núcleo 3".
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