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Presidente moçambicano pede "muita prudência" na condução durante festas
- 25/12/2025
"Há muita chuva um pouco por todo o país. O pavimento das nossas estradas chega a ser escorregadio e correr não é chegar, então temos de ter calma, conduzir com muita prudência porque o mais importante é chegar", disse Daniel Chapo, a partir da Beira, capital provincial de Sofala, centro de Moçambique, onde vai passar o Natal.
O chefe de Estado pediu também que o povo moçambicano evite excessos, recordando que os acidentes de viação "semeiam luto nas famílias", uma situação que não gostava que se repetisse durante as festas.
"Queremos apelar para que as pessoas conduzam com prudência e que cada um que está a conduzir perceba que está a transportar vidas humanas e que é extremamente importante a prudência (...). [É preciso] preservar a vida e pensar a vida em primeiro lugar durante esta quadra festiva", frisou Daniel Chapo.
Na ocasião, o de Moçambique apelou ainda para a manutenção da paz, harmonia e comunhão durante as festividades, apontando o diálogo como caminho para a resolução de qualquer desavença.
"Não é possível desenvolver qualquer país ao nível do mundo sem paz e segurança e a paz nasce no coração de cada um dos moçambicanos. Queremos aproveitar esta ocasião para desejar um feliz Natal a todo o povo moçambicano", concluiu Chapo.
Em 04 de dezembro, o Governo moçambicano avançou querer "tolerância zero" a condutores infratores para evitar acidentes nas estradas durante a quadra festiva, disse o ministro dos Transportes e Logística.
Em 27 de novembro, o moçambicano avisou a polícia para tomar medidas que travem a sinistralidade rodoviária, que também associa às práticas de corrupção na corporação.
Na mesma ocasião, o chefe de Estado de Moçambique apontou que só de janeiro a setembro foram registados 408 acidentes de viação em todo o país, contra 459 em 2024, que provocaram 662 mortes, quando no mesmo período de 2024 foram contabilizadas 555 vítimas mortais, dados que mostram que a sinistralidade é "mais mortífera" do que a malária, que registou 308 mortes hospitalares em 2024.
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