Presidenciais? "Não entro numa campanha para não tentar ir à 2.ª volta"

  • 06/09/2025

"Obviamente que eu não entro numa campanha destas para não tentar ir à segunda volta", indicou.

 

João Cotrim de Figueiredo falava aos jornalistas em Peniche (distrito de Leiria), antes de uma intervenção da iniciativa Campus da Liberdade 2025, organizada pelo Instituto +Liberdade.

O candidato disse também que não quer "parecer um lunático que aparece de bases, se calhar de um dígito, a achar que vai chegar de caras à segunda volta", mas destacou a sua capacidade "de convencer pessoas" numa campanha diferente das restantes.

Já na sua intervenção na iniciativa, na qual respondeu às perguntas de vários jovens durante meia hora, o candidato voltou ao tema: "Eu vou à segunda volta e é para limpar aquilo".

O também eurodeputado justificou a sua candidatura por considerar que os seus adversários "não servem" e afirmou que os seus "eleitores naturais" são todos aqueles que querem "um país mais moderno, mais inovador, mais arrojado, menos cinzento, menos bafiento, todos esses que tenham essa intenção e que percebam que os países que não fizerem essa mudança e não tiverem essa atitude vão ter dificuldades no futuro".

João Cotrim de Figueiredo afirmou que no que toca aos seus adversários na corrida a Belém, nenhum tem a capacidade "de dar ao país uma vontade de ser muito mais aberto, muito mais moderno, muito mais arrojado, encarar a mudança e o risco como coisas naturais".

O eurodeputado da IL defendeu que é necessário rever a Constituição para "torná-la muito mais sucinta e torná-la menos interventiva, dando liberdade às maiorias de cada momento a decidir as políticas setoriais que querem fazer".

No que toca às competências do chefe de Estado, o candidato defendeu a existência de "vetos que não fossem ultrapassáveis" pelo parlamento, ainda que "em número reduzido".

João Cotrim de Figueiredo defendeu igualmente que um Presidente da República deve ter convicções políticas, "quanto mais fortes as convenções políticas, melhor, mas que não as usem para fazer aquilo que o sistema constitucional não prevê, que é que o presidente seja um contrapoder ao governo".

Ainda assim, afirmou que a opinião pessoal de um chefe de Estado não pode "valer mais que as leis que estão em vigor".

"O facto de eu ser um conhecido, e acho eu, convictíssimo liberal, não me impedirá de saber trabalhar com governos de outras cores, sempre e quando eles próprios não se afastem daquilo que foram as suas promessas eleitorais", indicou, referindo que isto não significaria que dissolveria a Assembleia da República "se o governo não estivesse a cumprir promessas".

Questionado se daria posse a um governo que integre o Chega, o antigo líder da IL afirmou que "a Constituição é bastante clara, o Presidente indigita o líder do partido mais votado e esse líder tem a responsabilidade de constituir uma maioria".

"E se ela existir, a vontade do parlamento deve ser respeitada, mesmo que essa não seja a solução ideal para quem ocupa o cargo na altura. Fugir por conveniência ou por facilidade desse preceito constitucional que o Presidente jurou defender, cumprir e fazer cumprir, no dia em que tomou posse, é negar a essência do cargo", sustentou.

No plano das relações internacionais, o candidato defendeu o alargamento das "relações diplomáticas e comerciais, incluindo com a CPLP".

"Se Portugal for mais rico e mais influente, tem muito mais capacidade de influenciar também esses países dentro da CPLP", acrescentou. 

Leia Também: Elevador? Vereador deve ser afastado se houver ligação a opções políticas

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/politica/2849468/presidenciais-nao-entro-numa-campanha-para-nao-tentar-ir-a-2-volta#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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