"Portugal será sempre um apoio para a sociedade civil" da Guiné-Bissau

  • 16/07/2025

"Portugal será sempre um apoio da sociedade civil, mas deixando a sociedade civil trabalhar com toda a autonomia, ou seja, não nos compete a nós estar a guiar a ação das ONG", afirmou Paulo Rangel na Casa dos Direitos, perante dirigentes destas organizações que formam uma plataforma de defesa de direitos Humanos, a quem apelidou de "heróis e heroínas".

 

Num "país em desenvolvimento, mas que tem tantas necessidades, abraçar estas lutas é um ato de coragem, porque são lutas que, como diziam, e muito bem, nunca estão terminadas", enfatizou, no primeiro dia da visita a Bissau.

O governante português considerou "muito importante" o trabalho, apoiado e financiado pelo Governo português, que tem vindo a ser realizado na Guiné-Bissau, destacando as atividades em áreas como a igualdade de género e na promoção do papel das mulheres.

"A questão da radicalização e da violência é fundamental. Numa sociedade muito jovem, (...) demograficamente forte, como são as sociedades africanas em geral, (...) obviamente que se precisa de encontrar formação e emprego, ocupação para estes jovens", defendeu por outro lado o governante.

Finalmente, Rangel salientou ainda a importância do trabalho na área da justiça: "A justiça no sentidos dos direitos, dos tribunais, até de uma justiça mais tradicional, mas que seja ágil e independente", bem como na "justiça da educação, da saúde, da proteção dos mais velhos e aí, evidentemente, também há muito a fazer".

Finalmente, o ministro dos Negócios Estrangeiros português destacou a defesa da "liberdade de expressão, liberdade de pensamento, liberdade de religião, liberdade política", mas alertou: "também temos de pensar que essas liberdades exigem que as pessoas tenham alguma autonomia económica e social".

Antes, o presidente de uma das ONG, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, afirmara que a visita do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros era o "reconhecimento firme do papel transformador" da Casa dos Direitos "na cidadania, democracia e Estado de direito na Guiné-Bissau".

Bubacar Turé agradeceu o "apoio permanente" de Portugal, "um parceiro fundador" de um espaço que definiu como "um espaço de resistência e de diálogo com as autoridades nacionais" da Guiné-Bissau.

Turé destacou ainda o trabalho que tem sido efetuado através de dois projetos "integralmente financiados por Portugal" na área dos direitos humanos e outro cofinanciado por Lisboa com atividades para combater "a radicalização, extremismo e violência".

Leia Também: Difusão do português na Guiné-Bissau exige "esforço" de Portugal

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2823356/portugal-sera-sempre-um-apoio-para-a-sociedade-civil-da-guine-bissau#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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