Partido no governo das Honduras "não reconhece" eleições gerais

  • 08/12/2025

"O Libre não reconhece as eleições realizadas sob a interferência e coação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da oligarquia aliada, que atacaram o povo hondurenho com um golpe eleitoral em curso, após o envio de um milhão de mensagens por diferentes plataformas ameaçando o povo de que, se votasse em Rixi, não receberia as remessas do mês de dezembro", sublinhou Moncada numa conferência de imprensa na sede do partido.

 

A candidata do Libre apelou ainda à população do país a sair para as ruas em protesto contra a interferência de Trump, que está a "alterar a soberania popular", denunciando a manipulação informática do sistema de transmissão dos resultados eleitorais, que, segundo acusou, foi "manipulado no seu código-fonte".

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) das Honduras, Ana Paola Hall, representante no organismo do Partido Liberal (conservador), atribuiu este sábado a "problemas técnicos" a falha desde sexta-feira do sistema de escrutínio das eleições gerais do passado dia 30 de novembro.

Por sua vez, Cossette López, conselheira no CNE do Partido Nacional, o outro partido conservador, que liderava a contagem dos votos até sexta-feira, quando o sistema deixou de funcionar, sublinhou que "todo o processo eleitoral tem sido uma batalha constante", que gostaría que tivesse sido diferente, "mas infelizmente não é".

O terceiro conselheiro no CNE, Marlon Ochoa, do Partido Libertad y Refundación (esquerda), no poder, que na sexta-feira acusou estar em curso um golpe e uma fraude eleitoral pelos partidos da direita, através de um plano que descreveu como "sinistro", também acusou a Casa Branca de estar a interferir diretamente nas eleições.

Ochoa denunciou na sexta-feira uma série de acontecimentos "não isolados", que "fazem parte de uma operação coordenada entre forças internas do sistema bipartidário e uma interferência estrangeira aliada [de um dos partidos da direita], que está a impor uma decisão eleitoral que pertence ao povo soberano".

O conselheiro do CNE alertou para um "golpe eleitoral" através de um plano que alegadamente envolve os outros dois membros do conselho e a empresa responsável pela contagem preliminar dos votos.

Isto é agravado pela "ingerência estrangeira", acusou ainda Ochoa, numa referência ao apoio público do Presidente norte-americano, Donald Trump, ao candidato conservador Nasry Asfura.

Com 88,02% das atas escrutinadas até sexta-feira, quando o sistema de contagem caiu, o candidato do Partido Nacional, Nasry 'Tito' Asfura, somava 1.132.321 votos (40,19%), enquanto Salvador Nasralla, candidato presidencial do Partido Liberal, tinha 1.112.570 (39,49%), de acordo com os resultados oficiais preliminares do CNE, que sofreram várias interrupções desde o próprio dia das eleições.

A candidata pelo Partido Liberdade e Refundação, Rixi Moncada, com aspirações de ser a sucessora da primeira mulher Presidente de Honduras, Xiomara Castro, seguia a um distante terceiro lugar, com 543.675 votos (19,30%).

Leia Também: Falha na contagem dos votos nas Honduras deveu-se a "problemas técnicos"

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2901035/partido-no-governo-das-honduras-nao-reconhece-eleicoes-gerais#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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