Outubro no 'fim', prevenção não: Tudo sobre o rastreio do cancro da mama

  • 22/10/2025

Outubro já vai quase no fim, mas a prevenção não: é que este é o mês 'escolhido' para uma maior consciencialização para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama. O objetivo deste movimento internacional é o de partilhar informação, promover exames regulares e alertar para a deteção precoce por forma a haver um tratamento eficaz. Já o nome deste movimento, 'Outubro Rosa', vem do laço cor-de-rosa, um símbolo global da luta contra a doença.  

 

Dado que este é o mês de consciencialização, é importante ter em atenção algumas informações, as quais, em parte, trazemos abaixo. Pode consultar o site do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para ter acesso a informação mais detalhada sobre o rastreio, clicando aqui.

Note-se ainda que o rastreio do cancro da mama é uma medida de saúde pública, promovida pelo SNS, que tem por objetivo detetar atempadamente alterações da mama, como por exemplo nódulos que ainda não se sentem ao toque ou à palpação.

Qual a importância de fazer o rastreio?

O SNS escreve que o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as pessoas do sexo biológico feminino e é a primeira causa de morte por cancro neste grupo. Em 2022, foram detetados cerca de 9 mil novos casos de cancro da mama e mais de 2 mil pessoas do sexo biológico feminino morreram com esta doença no nosso país.

Desta forma, o rastreio é desde logo "a melhor forma de detetar a doença em fases iniciais, permitindo obter melhores resultados com tratamentos mais eficazes, menos agressivos e invasivos" e, com isso:

  • Reduzir a mortalidade;
  • Aumentar a esperança de vida;
  • Contribuir na melhoria da qualidade de vida;
  • Reduzir o recurso a tratamentos agressivos e invasivos.

Quais os critérios de exclusão?

Segundo o que os especialistas explicam são "excluídas de forma definitiva deste rastreio as pessoas que tenham feito uma mastectomia (cirurgia de remoção da mama) ou que tenham diagnóstico prévio de cancro da mama".

Existem, no entanto, outros motivos que impedem, de forma temporária, a realização deste rastreio, sendo estas:

  • Próteses mamárias (silicone ou outras);
  • Processos inflamatórios ativos da mama;
  • Gravidez ou aleitamento materno;
  • Incapacidade física, que impossibilite a realização de mamografia.

Como participar no rastreio?

"Se estiver elegível para o rastreio, receberá uma carta com indicação da data, hora e o local onde poderá realizar o exame de rastreio. Habitualmente, o exame é realizado numa unidade móvel perto da unidade de saúde (centro de saúde). Estas e outras informações constam da carta que lhe é remetida", lê-se no site.

Ainda assim, o SNS aponta que de forma a garantir "que o convite lhe é corretamente endereçado, deve verificar na sua unidade de saúde (centro de saúde) se os seus dados de identificação (nome, morada, telefone e endereço de e-mail) se encontram atualizados".

O resultado da mamografia ser-lhe-á enviado por carta para a sua residência e para o seu médico de família, num prazo que não deverá exceder quatro semanas após a realização do exame.

Rastreio é doloroso? E os resultados?

Algumas pessoas sentem desconforto e até alguma dor com a compressão das mamas, de acordo com o que é detalhado pelo SNS. No entanto, a mamografia é um exame de duração curta pelo que a dor que possa sentir é, habitualmente, passageira e desaparece no final do exame.

Poderá posteriormente obter dois resultados: o negativo, que significa que a mamografia não revelou a existência de alterações suspeitas de cancro. "Após dois anos, voltará a ser contactada para repetir o rastreio", lê-se.

Se, por outro lado, o resultado for positivo, será porque a mamografia apresenta alterações que necessitam de exames adicionais e observação clínica. "Isto não significa que tenha cancro", alerta o SNS.

"Cerca de uma em cada 14 pessoas rastreadas tem um resultado positivo. Por isso, são chamadas para uma consulta de avaliação, onde serão feitos exames complementares (como uma ecografia mamária e, se necessário, biópsia dirigida), que permitem o esclarecimento do resultado do rastreio. Esta consulta será agendada num curto espaço de tempo. Se depois da realização da consulta médica e dos exames complementares, se mantenham as suspeitas de cancro, será encaminhada para um hospital do Serviço Nacional de Saúde para avaliação da necessidade de tratamento", explica ainda o SNS.

Para consultar todas as dúvidas que possa ter, clique aqui.

Leia Também: 'Outubro Rosa': A luta contra o cancro da mama não é só das mulheres

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2875470/outubro-no-fim-prevencao-nao-tudo-sobre-o-rastreio-do-cancro-da-mama#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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