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Nuno Loureiro: Três tiros, "chão a tremer" - o que disseram os vizinhos?
- 18/12/2025
A morte do físico Nuno Loureiro na localidade de Brookline, no estado norte-americano de Massachusetts, está a deixar os residentes em choque. O português morreu na segunda-feira à noite, depois de ser atingido por vários disparos junto à sua casa.
Pouco se sabe acerca do que aconteceu ao início da noite, quando o português, que diria o Centro de Ciência do Plasma e Fusão do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) foi assassinado.
O caso está a ser investigado como um homicídio, mas a procuradoria-geral de Norfolk, condado onde está localizada Brookline, já disse, em comunicado citado pela publicação Boston Herald, "que para já não vão ser reveladas mais informações".
Do barulho "muito alto" dos tiros à família "maravilhosa"
De acordo com o que escreve a publicação Boston Globe, a polícia recebeu uma chamada a denunciar que alguém tinham sido alvejado pouco depois das 20h30 (1h30 de terça-feira em Portugal continental). Ao chegarem ao local, depararam-se com um homem ferido por arma de fogo.
Ao Boston Globe, Liv Schachner, uma estudante de 22 anos que morava perto do local, explicou que ouviu três tiros por volta hora do crime. "Nunca ouvi nada tão alto, então assumi que eram tiros", referiu a estudante de 22 anos, questionando-se: "O que é que se passa no mundo?"
Esta jovem disse ainda que um tiroteio é "algo muito pesado" e que "custa muito assimilar".
Um vizinho que não quis ser identificado explicou ao Boston Globe que Nuno Loureiro era "um homem maravilhoso". Uma outra vizinha que estava junto do local do crime começou a chorar ao falar com a publicação, referindo que ele era "o seu vizinho do lado".
Anne Greenwald, uma vizinha que vive do outro lado da rua contou que ouviu o barulho dos tiros, mas não os reconheceu como tal. "Há muito violência agora. Isto é muito perto das nossas casas", adiantou.
Já ao jornal Boston Herald, Louise Cohen, que vivia no mesmo edifício de Nuno Loureiro, contou que foi uma das pessoas que ligou para a polícia quando ouviu os tiros. Citada pela jornal local, a vizinha referiu: "O barulho foi tão alto que o meu chão e o sofá tremeram".
Cohen conta que depois dos tiros ouviu-se o choro de uma criança. Quando saiu e abriu a porta viu Nuno Loureiro de costas na entrada do prédio. Ela, outra vizinha e a esposa de Loureiro terão ligado para o 911, o número de emergência nos EUA.
A mulher descreveu ainda Loureiro e a família como "as pessoas mais simpáticas para ter como vizinhos". Segundo ela, esta família sempre lhe ofereceu ajuda para levar as compras até casa, por exemplo.
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