Novo primeiro-ministro checo recusa continuar a financiar a Ucrânia
- 14/12/2025
"Não temos dinheiro para outros países. A União Europeia tem de resolver isto de outra forma, mas não vamos garantir nada nem dar-lhes dinheiro", afirmou Babis num vídeo publicado nas redes sociais.
"A Comissão Europeia tem de encontrar outras formas de financiar a Ucrânia. Como República Checa, precisamos de dinheiro para os cidadãos checos e para a República Checa", acrescentou.
Para Petr Fiala, antecessor de Babis, a decisão é "egoísta" e "irresponsável", pois "ameaça não só a segurança da República Checa, mas também a sua prosperidade", conforme noticiado pela emissora pública checa CT.
Babis assumiu o cargo a 9 de dezembro e ainda não nomeou os seus ministros, o que levou o atual ministro para os Assuntos Europeus, Martin Dvorák, a expressar a sua desaprovação às declarações do novo primeiro-ministro.
"A declaração do primeiro-ministro designado, Babis, infelizmente confirma a mudança na política externa checa, que passou da promoção e defesa de valores e princípios tradicionais nas relações internacionais para a cobardia, o egoísmo e a irresponsabilidade", afirmou.
A União Europeia congelou aproximadamente 210 mil milhões de euros em ativos russos, a maior parte dos quais está depositada na Euroclear, depositária europeia de valores mobiliários na Bélgica, e o restante em bancos belgas e franceses.
O partido conservador ANO, de Babis, obteve uma vitória expressiva nas eleições realizadas em outubro passado, conquistando 34,51% dos votos. Este resultado garantiu ao partido 80 dos 200 lugares na câmara baixa do Parlamento checo. Babis, de 71 anos, já tinha sido primeiro-ministro de 2017 a 2021.
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