Negociadores ucranianos iniciam nova ronda de contactos nos EUA
- 20/12/2025
"Hoje, nos EUA, iniciamos, juntamente com o tenente-general Andriy Gnatov, uma nova ronda de consultas com a parte americana", escreveu o secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, na plataforma Telegram, que, juntamente com o chefe do Estado-Maior, participou em todas as reuniões das últimas semanas.
Umerov explicou que representantes dos principais parceiros europeus de Kiev também participarão nas reuniões nos EUA a convite de Washington.
O emissário ucraniano disse que já manteve contactos com os representantes europeus para coordenar posições.
De acordo com o meio de comunicação social norte-americano Axios, os contactos serão realizados em Miami, onde reside um dos mediadores norte-americanos, Steve Witkoff.
O site noticioso Axios também publicou que o emissário do Kremlin (presidência russa), Kiril Dmitriev, também se reunirá este fim de semana em Miami com os representantes do Presidente norte-americano, Donald Trump.
Ucranianos, europeus e norte-americanos já se reuniram no domingo e na segunda-feira passada em Berlim, com o propósito de alinhar uma proposta que seria posteriormente transmitida a Moscovo pelos emissários de Washington.
A nova ronda de negociações em solo norte-americano é iniciada no mesmo dia em que o Presidente russo, Vladimir Putin, negou ter rejeitado o plano de paz para a Ucrânia do homólogo norte-americano, Donald Trump, e disse que "a bola" estava agora do lado de Kiev e dos europeus.
"Isso é absolutamente incorreto e não tem qualquer fundamento", afirmou Putin durante uma conferência de imprensa anual transmitida pela televisão.
"A bola encontra-se totalmente do lado dos nossos adversários ocidentais, principalmente do chefe do regime de Kiev [Volodymyr Zelensky] e dos seus patrocinadores europeus", disse o líder russo.
Também frisou que a Rússia já aceitou "compromissos" durante as suas próprias negociações com Washington.
Por seu lado, o Presidente Donald Trump não esconde a sua impaciência em ver um acordo de paz adotado por Kiev e Moscovo.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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