"Não queremos". Chicago responde a ameaça de mobilização militar de Trump

  • 31/08/2025

Em conferência de imprensa, o democrata Brandon Johnson explicou que assinou a ordem executiva que inclui o departamento de polícia de Chicago, que não deve colaborar com os militares em eventuais patrulhas ou na aplicação da lei de imigração civil.

 

Brandon Johnson responde assim à ameaça recente do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de mobilização militar em Chicago, à semelhança do que fez recentemente em Washington D.C., também sob alçada dos democratas.

"Não queremos ver tanques nas nossas ruas. Não queremos ver famílias destruídas. Não queremos que as nossas avós sejam atiradas para a parte detrás de carrinhas não identificadas. Não queremos ver os habitantes de Chicago sem-abrigo perseguidos ou a desaparecerem às mãos de agentes federais", disse Johnson.

Na semana passada, a imprensa norte-americana noticiava que a administração de Donald Trump planeia há semanas o envio de tropas da Guarda Nacional para Chicago para intensificar a repressão contra o crime e a imigração.

Segundo o jornal The Washington Post, o Pentágono (Departamento de Defesa) está a elaborar planos que poderão mobilizar milhares de membros da Guarda Nacional já em setembro para a terceira maior cidade do país.

Um responsável do Pentágono recusou-se a confirmar as informações, alegando que o departamento não iria especular sobre operações com outras entidades, segundo as notícias citadas pela agência France-Presse (AFP).

Dias depois daquele anúncio, o presidente da câmara, Brandon Johnson, e o governador do estado do Illinois, JB Pritzker, opuseram-se publicamente, afirmando que a criminalidade diminuiu em Chicago e que a cidade não quer nem precisa da ajuda federal.

Os crimes violentos caíram significativamente em Chicago nos últimos anos, mas continuam a ser um problema persistente em algumas partes da cidade.

Chicago teve uma taxa de homicídios de 21,7 por 100 mil habitantes em 2024, de acordo com a análise de dados federais do Instituto de Tecnologia de Rochester.

Sete outras grandes cidades apresentaram taxas mais elevadas do que Chicago, mas o total de homicídios de Chicago foi o mais elevado entre todas as cidades norte-americanas no ano passado.

Nos primeiros seis meses de 2025, o total de crimes violentos caiu mais de 22% em relação ao primeiro semestre de 2024.

Leia Também: Trump duvida de eventual reunião bilateral entre Putin e Zelensky

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2845893/nao-queremos-chicago-responde-a-ameaca-de-mobilizacao-militar-de-trump#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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