Montenegro fecha Universidade de Verão do PSD (após mês marcado por fogo)

  • 31/08/2025

Luís Montenegro participa hoje, a partir das 12h00, na sessão de encerramento da 21.ª edição desta iniciativa de formação de jovens quadros, que decorre desde segunda-feira em Castelo de Vide (Portalegre).

 

A intervenção do presidente do PSD funciona, habitualmente, como a segunda 'rentrée' do partido, depois da Festa do Pontal, no Algarve, este ano fortemente criticada pela oposição por ter coincidido com o período de agravamento dos incêndios que atingiram Portugal durante o mês de agosto.

Desde então, o primeiro-ministro apenas falou publicamente sobre incêndios, primeiro no final de um Conselho de Ministros extraordinário em Viseu onde apresentou 45 medidas e, esta semana, no parlamento onde defendeu que o Governo esteve "sempre ao leme" do combate.

Ajuda após fogos? As 45 medidas (e... a polémica) anunciadas pelo Governo

Ajuda após fogos? As 45 medidas (e... a polémica) anunciadas pelo Governo

Após o Conselho de Ministros, Luís Montenegro falou ao povo português e anunciou um pacote de 45 medidas para apoiar as pessoas e as empresas afetadas pelos incêndios, entre as quais a dispensa das taxas moderadoras (que já não existem desde 2022).

Natacha Nunes Costa com Lusa | 08:48 - 22/08/2025

À hora desse debate parlamentar, na quarta-feira, pela Universidade de Verão passava Marcelo Rebelo de Sousa que defendeu que o papel do PSD no combate aos extremismos deve ser "afirmar a diferença da moderação".

"Se não conseguir - eu acho que tem condições para conseguir, assim como o PS, no centro-esquerda - afirmar a diferença da moderação que distingue o centro-direita da direita mais radical (...) então torna-se muito difícil a função dos partidos desta natureza e isso não é boa notícia para a democracia", disse, acrescentando ser "mais fácil fazer acordos de regime, fazer consensos, encontrar soluções ao centro" com um partido de centro-direita e não de direita radical.

Marcelo defende que PSD tem de

Marcelo defende que PSD tem de "afirmar a diferença da moderação"

O Presidente da República defendeu hoje que o papel do PSD no combate aos extremismos deve ser "afirmar a diferença da moderação", tal como o do PS, alertando que será sempre mais fácil encontrar consensos ao centro.

Lusa | 16:56 - 27/08/2025

Um dia depois, o candidato a Belém apoiado pelo PSD, Luís Marques Mendes, afirmou que o "caminho para o sucesso" passa pela moderação e não pelo radicalismo e deixou um apelo concreto ao PSD sobre uma lei que se adivinha polémica, a da nacionalidade.

"Sendo uma lei especial, recomendaria esforço de diálogo e entendimento para que fosse aprovada dentro de uma maioria ampla que incluísse, designadamente, o PS. Leis especiais como esta não se aprovam no âmbito de uma mera maioria de circunstância", disse, num apelo implícito a que o diploma não seja aprovado apenas com o Chega.

Por Castelo de Vide passou também o número dois do Governo, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que afirmou que "não se pode ter medo de radicais" e defendeu a importância de os partidos de centro-direita e de centro-esquerda "moderados e vivos" serem capazes de manter pontes de diálogo.

"A grande tentação que têm o centro-direita e o centro-esquerda é radicalizar o discurso para rivalizarem com os seus concorrentes ou competidores que são radicais. Isto, do meu ponto de vista, é um erro", defendeu.

Rangel acusa Ventura de

Rangel acusa Ventura de "ultraje aos bombeiros" com vídeo a apagar fogos

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros classificou hoje como "um ultraje aos bombeiros" um vídeo nas redes sociais protagonizado por André Ventura a apagar um pequeno fogo, e defendeu que "não se pode ter medo de radicais".

Lusa | 16:23 - 26/08/2025

Logo na sessão de abertura da Universidade de Verão do PSD, na segunda-feira, o secretário-geral e líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, criticou e recusou a proposta do Chega de inquérito parlamentar sobre incêndios, por ser "despropositada e inútil", e elogiando a do PS para uma comissão técnica independente.

No encerramento da Universidade de Verão de há um ano, antes da crise política relacionada com a empresa da família do primeiro-ministro Spinumviva, o presidente do PSD afirmou que a "verdadeira instabilidade política" no país era a da oposição.

"Este Governo não precisa de eleições para governar ou se relegitimar. Temos o suficiente para cumprir o nosso programa, assim haja responsabilidade política em Portugal para não haver um bloqueio governativo. A minha convicção é que, neste momento, o país está com o Governo, aquilo que nós não sabemos é se a oposição vai estar com o país", disse então Montenegro, seis meses antes da demissão do seu primeiro executivo devido ao chumbo de uma moção de confiança.

Leia Também: Frase de Marcelo sobre Trump dá "vontade de rir" entre "notícias más"

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/politica/2845906/montenegro-fecha-universidade-de-verao-do-psd-apos-mes-marcado-por-fogos#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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