Mais de 300 migrantes de África subsariana resgatados perto das Canárias
- 09/12/2025
Segundo a agências de notícias Efe, as pessoas a bordo nas duas embarcações foram atendidas por equipas sanitárias e de emergência ao chegarem à ilha mais pequena das sete que compõem o arquipélago das Canárias. Uma das pessoas foi transferida para um hospital para receber assistência médica.
A primeira das embarcações foi localizada na noite de domingo e a bordo viajavam 192 pessoas na sua maioria do sexo masculino.
As pessoas são oriundas de diversos países da África subsariana como Gâmbia, Senegal, Guiné-Conacri, Mali, Gana e Serra Leoa.
Segundo o relato dos próprios migrantes, entre os quais havia 19 mulheres e sete menores de idade - incluindo quatro crianças com menos de um ano e meio -, as pessoas fizeram uma viagem de sete dias desde Barra, na Gâmbia.
A segunda embarcação foi localizada esta madrugada, com 135 pessoas a bordo, entre elas cinco mulheres e uma menor de idade.
Os migrantes, provenientes do Senegal, Mali e Guiné-Conacri explicaram que tinham partido há sete dias de Abéné, no Senegal.
Todas essas pessoas foram transferidas para o Centro de Atenção Temporária a Estrangeiros (CATE) na localidade de Valverde, onde serão atendidas por membros da organização não governamental Corazón Naranja -- Ebrima Sonko e permanecer sob custódia policial até serem encaminhadas para outros recursos fora da ilha El Hierro.
Estes migrantes, como outros milhares, faziam a chamada rota canária da migração, uma das mais perigosas do mundo, que se faz no Oceano Atlântico a partir da costa africana com o objetivo de chegar a algumas das ilhas Canárias e assim pisar solo de um país da União Europeia.
No último ano, o número de migrantes que chegaram às costas do arquipélago das Canárias em canoas diminuiu, totalizando 12.878, entre janeiro e setembro, ou seja, menos 58,3% em relação ao período homólogo de 2024, de acordo com dados do Ministério do Interior de Espanha.
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