Mais 109 presos bielorrussos libertados e levados para Polónia e Lituânia
- 20/12/2025
O quartel de coordenação para o tratamento de prisioneiros de guerra, uma agência ucraniana, adiantou que esta "operação humanitária" foi possível graças ao seu próprio apoio logístico e à coordenação com os aliados internacionais de Kyiv.
"Entre os finalmente libertados estão representantes proeminentes da oposição bielorrussa, jornalistas e figuras públicas que foram reprimidos durante muito tempo", realçou a agência nas suas redes sociais.
"Em Varsóvia, foram recebidos por familiares, voluntários, jornalistas e diplomatas. Alguns dos ex-prisioneiros decidiram permanecer na Polónia, enquanto outros optaram por continuar a viagem para a Lituânia", pode ler-se na nota, referindo-se ao país que alberga o autoproclamado governo bielorrusso no exílio.
A agência ucraniana agradeceu ainda aos Estados Unidos e aos países europeus envolvidos o seu "apoio, solidariedade e assistência".
Em 13 de dezembro, após uma reunião entre Lukashenko e o enviado especial dos EUA para a Bielorrússia, John Cole, 123 pessoas foram indultadas.
Nove foram transportadas para a Lituânia, enquanto 114 viajaram para a Ucrânia.
Entre os que chegaram estavam cinco ucranianos presos na Bielorrússia sob acusações de espionagem, bem como figuras políticas como os líderes da oposição Maria Kolesnikova e Viktor Babariko, e a jornalista Marina Zolotova.
Ales Bialiatsky, fundador da organização de direitos humanos Viasna e vencedor do Prémio Nobel da Paz de 2022, também viajou para Vilnius.
Pouco depois, o Governo alemão ofereceu-se para receber Kolesnikova e Babariko, que anunciaram a sua primeira aparição pública em Berlim na terça-feira, 23 de dezembro, onde vão dar uma conferência de imprensa.
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