Kyiv diz ter atacado uma refinaria e um depósito de combustível na Rússia
- 14/12/2025
O Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas informou na sua conta do Telegram que entre os alvos atingidos estão a refinaria de Afipskiy, em Krasnodar, um depósito de combustível em Uryúpinsk, em Volgogrado, e vários alvos inimigos nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia.
"No âmbito das medidas para reduzir o potencial ofensivo do inimigo e dificultar o apoio logístico das unidades militares das forças de ocupação russas, unidades das Forças de Defesa da Ucrânia atingiram as instalações da refinaria de petróleo de Afipskiy", indicou o Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas, citado pela agência EFE.
Na zona do alvo, foram registadas explosões e um incêndio "de grande magnitude", afirmou.
Além disso, foi atingido o depósito de combustível Uryúpinskaya, onde também foram registadas explosões e incêndios.
Já na região oriental de Donetsk, foram atingidos o sistema de guerra eletrónica "Volna-2", dois postos de comando de diferentes unidades da 76.ª Divisão de Assalto Aerotransportado dos ocupantes, bem como a estação de radar "Imbir", de acordo com o mesmo responsável.
Segundo a mesma fonte, nas zonas ocupadas da região sul de Zaporíjia foram atingidos o sistema de mísseis antiaéreos "Tor-M2" e um laboratório russo de sistemas não tripulados, e na Crimeia duas bases de combustíveis e lubrificantes, a estação de radar "Kasta-2E2" e um componente "de alto valor" para os sistemas de defesa aérea S-300/S-400: a estação de radar 96L6E.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que é vital que as negociações sobre o plano de paz que terão lugar em Berlim produzam resultados, após confirmar que se reunirá na capital alemã com enviados de Donald Trump.
"Os próximos dias serão repletos de diplomacia. É de vital importância que ela dê resultados. Conto com o apoio dos nossos parceiros", afirmou numa mensagem nas redes sociais, citada pela agência EFE, na qual agradeceu a "todos aqueles que estão a ajudar".
"A Ucrânia precisa de uma paz com termos dignos, e estamos dispostos a trabalhar da forma mais construtiva possível", acrescentou Zelensky, após denunciar que a Rússia lançou esta semana mais de 1.500 drones suicidas, quase 900 bombas aéreas guiadas e 46 mísseis de diferentes tipos contra o país.
O Presidente disse no seu tradicional discurso à nação que está a preparar reuniões com os Estados Unidos e os parceiros europeus em Berlim.
De acordo com meios de comunicação norte-americanos como o Axios e o The Wall Street Journal, Trump já enviou para Berlim, neste fim de semana, Steve Witkoff, que negocia o plano de paz com a Ucrânia e a Rússia, bem como o seu genro, Jared Kushner, que também está envolvido nas conversações.
Antes de uma cimeira convocada para segunda-feira à tarde pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, com vários líderes europeus, das instituições comunitárias e da NATO, reunir-se-ão na capital alemã conselheiros de política externa, entre eles de Washington e Kiev.
O Presidente ucraniano disse na quinta-feira que os EUA querem chegar a um "entendimento completo" sobre o plano antes do Natal, mas o Kremlin já disse que não aceita as alterações introduzidas pela Europa e Kiev no rascunho inicial de 28 pontos de Trump.
Segundo Zelensky, as questões-chave ainda não resolvidas no plano de paz têm a ver com a cessão do território de Donetsk exigida pela Rússia e o controlo da central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa e ocupada pelas tropas russas.
O Presidente afirmou que poderia ser realizado um referendo sobre um acordo de paz que incluísse a cessão de território, algo que Washington vê como um progresso, embora a Rússia continue a insistir que deve controlar todo o território da região de Donbass (Lugansk e Donetsk).





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