Israel recebeu presumível corpo de um dos últimos reféns em Gaza
- 26/11/2025
Segundo as autoridades israelitas, o corpo foi entregue em Gaza ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que o transferiu para o Exército.
Os militares transportaram-no posteriormente para Israel para identificação no Instituto Nacional de Medicina Legal em Telavive, noticiou a agência France-Presse (AFP).
"Após a conclusão do processo de identificação, a família do refém será formalmente notificada", indicou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em comunicado, sem revelar a identidade do refém.
Os braços armados dos movimentos islamistas palestinianos Hamas e Jihad Islâmica anunciaram hoje de manhã que iriam devolver o corpo de um 26.º refém, dos 28 mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza antes do acordo de cessar-fogo.
Este corpo tinha sido encontrado no dia anterior "durante operações de busca em zonas controladas pelo exército sionista (israelita) na região central da Faixa de Gaza", frisou a Jihad Islâmica, aliada do Hamas.
Nas últimas semanas, membros do Hamas conseguiram, por exemplo, entrar numa zona da Faixa de Gaza atualmente sob controlo do Exército israelita para recuperar os restos mortais de um refém que estava na sua posse.
De acordo com os termos do acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro, após mais de dois anos de guerra em Gaza, o Hamas e os seus aliados eram ainda obrigados a devolver os restos mortais de três reféns feitos em 07 de outubro de 2023: dois israelitas (Ran Gvili e Dror Or) e um cidadão tailandês (Sudthisak Rinthalak).
As autoridades israelitas denunciaram estes atrasos na entrega dos corpos dos restantes reféns como violações do cessar-fogo.
O Hamas atribui os atrasos à dificuldade de recuperação dos restos mortais dos escombros deixados pelos bombardeamentos israelitas, bem como à falta de equipamento de limpeza.
Entretanto, famílias em Gaza continuam a enfrentar graves condições humanitárias agravadas por chuvas intensas que voltaram a desalojar milhares de pessoas, numa altura em que a ajuda chega lentamente ao território.
A ONU alertou para a persistente escassez de alimentos e bens essenciais, instando Israel a aliviar as restrições.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
A retaliação de Israel provocou mais de 69 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, que a ONU considera credíveis.
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