Governo russo acusa ONU de "distorcer a realidade" sobre crianças levadas
- 05/12/2025
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou, em um comunicado, que o documento, "elaborado pelo regime de Kyiv e pelos seus parceiros europeus, está repleto de mentiras e hipocrisia".
"Distorceram a realidade. Baseia-se em acusações odiosas contra a Rússia e fala de alegadas adoções e deportações forçadas para apagar a identidade destas crianças ucranianas", referiu o comunicado.
"Estas insinuações são completamente infundadas. Não há qualquer menção às crianças ucranianas que são levadas para a Europa e perdem todo o contacto com as suas famílias", afirmou o documento, explicando que "é evidente que esta resolução procura desviar as atenções do declínio total do regime de Kyiv, assolado pela corrupção e pelo sofrimento, acumulando derrota após derrota no campo de batalha".
O Ministério russo criticou duramente a presidente da Assembleia Geral da ONU, Annalena Baerbock, "que se esqueceu que o seu mandato como ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha terminou e que deve agir com profissionalismo, justiça e imparcialidade".
Com 91 votos a favor, 12 contra e 57 abstenções, o organismo da ONU aprovou na quarta-feira esta resolução sobre as crianças ucranianas, apelando ao Governo russo que "garanta o regresso imediato, seguro e incondicional das crianças que foram deportadas ou removidas à força" para território russo.
Além disso, a resolução da ONU pede o fim, "sem demora, de qualquer prática de transferência forçada, deportação, separação das suas famílias e responsáveis legais, mudança de estatuto pessoal e doutrinação de crianças ucranianas".
Leia Também: Kyiv acusa Moscovo de enviar crianças para campos de reeducação na Coreia





.jpg)






















































