EUA querem que Conselho de Segurança suspenda sanções contra líder sírio

  • 06/11/2025

No projeto de resolução, obtido pela agência Associated Press (AP), Washington propõe que o Conselho, composto por 15 membros, suspenda uma série de sanções ligadas a al-Charaa e ao ministro sírio do Interior, Anas Hasan Khattab. 

 

A resolução poderá ser votada já na quinta-feira, segundo fonte que falou à AP sob anonimato.

Para ser aprovada, a resolução necessita do apoio de nove membros e de nenhum veto dos cinco membros permanentes - China, Rússia, Reino Unido, França e Estados Unidos.

O presidente Donald Trump irá receber al-Charaa em Washington na segunda-feira, na primeira visita aos Estados Unidos por um Presidente sírio desde que o país conquistou a independência, em 1946.

Em Washington, al-Charaa deverá formalizar a adesão da Síria à coligação liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, que inclui cerca de 80 países que colaboram para travar o ressurgimento do grupo extremista.

O esforço na ONU faz parte da estratégia de Trump para reconstruir as relações com a Síria com o fim do regime de 50 anos da família Assad, com a deposição em dezembro do ex-Presidente Bashar al-Assad, após uma ofensiva relâmpago das forças lideradas por al-Charaa. 

A queda de Assad pôs também fim a quase 14 anos de guerra civil, em que o regime contou com o apoio militar da Rússia.

Desde então, a al-Charaa tem procurado restabelecer os laços com países árabes e com o Ocidente, onde as autoridades se mostraram inicialmente cautelosas devido às suas antigas ligações com o grupo terrorista Al-Qaeda. 

O movimento rebelde que o novo líder sírio liderou anteriormente, Hayat Tahrir al-Sham, foi designado por Washington como um grupo terrorista.

Em maio, Trump reuniu-se com al-Charaa na Arábia Saudita e anunciou que iria suspender as sanções contra o país devastado pela guerra, entretanto suspensas ou anuladas em grande parte.

No entanto, as mais rigorosas sanções foram impostas pelo Congresso em 2019 e necessitarão de uma votação parlamentar para serem removidas permanentemente.

O conflito na Síria começou no início de 2011 e fez quase meio milhão de mortos e milhões de deslocados, incluindo muitos que são agora refugiados. 

A guerra causou uma destruição generalizada e a reconstrução do país exigirá dezenas de milhares de milhões de dólares.

Em maio, o coordenador-chefe da divisão humanitária da ONU, Ramesh Rajasingham, disse no Conselho de Segurança que 90% dos sírios vivem na pobreza, sendo que 16,5 milhões necessitam de proteção e assistência humanitária, incluindo quase 3 milhões que enfrentam insegurança alimentar aguda.

Leia Também: Gaza? EUA propõem ao Conselho de Segurança da ONU força de estabilização

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2883535/eua-querem-que-conselho-de-seguranca-suspenda-sancoes-contra-lider-sirio#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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