Donald Trump: "Serei sempre um amigo e defensor do povo judeu"
- 18/12/2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lamentou, na noite de terça-feira, durante a receção do Hannukah - festa judaica -, na Casa Branca, que o Congresso se esteja a "tornar antissemita".
Foi durante o seu discurso que Donald Trump, primeiro, começou por apontar os seus feitos em relação a Israel. No entanto, depois, alertou os presentes de que a influência deste país está a diminuir nos Estados Unidos.
"Serei sempre um amigo e defensor do povo judeu. Se voltarmos atrás dez, 12 ou 15 anos, o 'lobby' mais forte em Washington era o 'lobby' judaico. Era Israel. E isso não é mais verdade", apontou, citado pelo New York Post.
E acrescentou: "É preciso ter muito cuidado. Há um Congresso em particular que se está a tornar antissemita. Há a Alexandria Ocasio-Cortez e mais três pessoas. Ilhan Omar odeia judeus. É preciso ter muito cuidado porque houve uma grande mudança".
Os nomes referidos pelo presidente norte-americano, note-se, são de membros democratas da Câmara dos Representantes.
Donald Trump reiterou que "há muita gente no Congresso que não gosta de Israel". "Eles odeia Israel e está a piorar progressivamente, menos no Senado -, mas também está a começar a piorar. Percebo isso quando estou nos bastidores a conversar com as pessoas", acusou.
O republicano mostrou ainda indignação por aqueles que minimizam o ataque feito pelo Hamas, no do dia 7 de outubro de 2023 e condenou também o ataque terrorista contra a comunidade judaica que ocorreu no passado domingo na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália.
"Por favor, estejam atentos e tenham cuidado", pediu.
Durante o seu longo discurso, houve ainda tempo para Donald Trump falar sobre as obras que estão a decorrer na Casa Branca, mais especificamente no salão de baile que está a ser construído.
"Um salão de baile de 400 milhões de dólares (aproximadamente 340 milhões de euros). Será o salão mais bonito e vai poder receber inaugurações. Tem janelas de vidro com 12,7 cm de espessura. É impenetrável", disse, acrescento que acredita que é "o maior salão de baile do mundo".
De recordar que, durante o verão, quando a Casa Branca anunciou o projeto para esta divisão foi estimado um custo de 200 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros).
No seu discurso, ao contrário do que é habitual, Donald Trump auxiliou-se de anotações para assim poder exaltar todas as conquistas que teve ao longo deste ano de mandato e, em particular, com Israel.
No entanto, embora fosse um discurso mais pensado, não faltaram piadas e alfinetadas ao seu antecessor, Joe Biden.
"Quando cais, não é bom para a política. Tivemos um homem que caiu muito. Não quero falar muito sobre porque tenho a certeza de que chegará a minha vez. A imprensa está à espera. Como eles iriam gostar de ver o Trump tropeçar e cair de um palco. Nunca me livraria dessa vergonha", afirmou.
Veja as imagens da receção na galeria acima.
Salão de baile chamar-se-á... Donald J. Trump
Recorde-se que o salão de baile que será construído no local da demolida Ala Leste da Casa Branca por ordem de Donald Trump terá o nome do próprio presidente norte-americano, noticiou a cadeia televisiva ABC.
O presidente vai nomear o salão de baile "Presidente Donald J. Trump", de acordo com fontes anónimas citadas pela ABC.
Saliente-se que a Ala Leste da Casa Branca foi construída em 1902, na presidência de Theodore Roosevelt, para equilibrar visualmente a Ala Oeste, que alberga a Sala Oval.
Inicialmente uma estrutura simples de dois andares, foi ampliada em 1942, sob Franklin D. Roosevelt, com a adição de um bunker subterrâneo.
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