Catorze países apelam a Israel para "cessar expansão de colonatos"

  • 25/12/2025

"Nós, representantes da Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, França, Itália, Irlanda, Islândia, Japão, Malta, Países Baixos, Noruega e Reino Unido, condenamos a aprovação, pelo gabinete de segurança do Governo israelita, da criação de 19 novos colonatos na Cisjordânia ocupada", lê-se num comunicado conjunto divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

 

"Reiteramos a nossa clara oposição a qualquer forma de anexação, bem como ao fomento da política de colonatos", acrescentaram os 14 Estados no comunicado.

As autoridades israelitas anunciaram no domingo terem aprovado a construção de 19 colonatos na Cisjordânia, uma medida que visa, sustentam, "impedir a criação de um Estado palestiniano terrorista", num contexto de expansão dos colonatos desde o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que desencadeou, horas depois, a guerra de Israel na Faixa de Gaza.

Na nota de imprensa, os países recordaram que a ação unilateral de construção dos colonatos constitui "uma violação do Direito Internacional".

"Esta ação faz perigar a aplicação do plano de paz para Gaza, mesmo com os esforços em curso para avançar para a segunda fase [deste plano], e prejudica as perspetivas de paz e segurança duradouras em toda a região", acrescentaram.

"Apelamos a Israel para que reverta esta decisão e cesse a expansão dos colonatos, em conformidade com a Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU", escreveram, sublinhando que estão "determinados a apoiar o direito à autodeterminação dos palestinianos".

Estes países reiteraram o seu "compromisso inabalável com uma paz global, justa e duradoura, assente na solução dos dois Estados, em que dois Estados democráticos, Israel e Palestina, coexistam lado a lado em paz e segurança, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas".

A expansão dos colonatos tem prosseguido durante todos os Governos israelitas, tanto de esquerda como de direita, desde 1967, e intensificou-se significativamente sob a gestão do atual executivo - uma coligação de direita e extrema-direita cujo primeiro-ministro é Benjamin Netanyahu -, em especial desde o início da guerra de Israel na Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita.

Além de em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, mais de meio milhão de israelitas vive atualmente na Cisjordânia, em colonatos que a ONU considera ilegais segundo o Direito Internacional, juntamente com cerca de três milhões de palestinianos.

Leia Também: Tóquio manifesta preocupação com aprovação de 19 novos colonatos

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/ultima-hora/2909498/catorze-pases-apelam-a-israel-para-cessar-expanso-de-colonatos-na-cisjordnia#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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