Casa Branca acusa democratas de incitarem militares a rejeitar ordens de Trump
- 20/11/2025
O vídeo, divulgado na terça-feira na rede social X, mostra seis democratas da Câmara dos Representantes e do Senado, todos com experiência militar ou nos serviços de informações, a denunciarem que o "Governo está a colocar os militares e profissionais de informações contra cidadãos norte-americanos" e alertando que "as ameaças à Constituição vêm não só do estrangeiro, mas também de casa".
Entre os signatários estão o senador Mark Kelly, antigo militar da Marinha e astronauta da agência espacial norte-americana NASA, e a senadora Elissa Slotkin, que serviu na agência de informações CIA no Iraque. No apelo, defenderam que militares e agentes "podem recusar ordens ilegais".
A reação da Casa Branca surgiu através do vice-chefe de gabinete, Stephen Miller, que acusou os democratas de tentarem provocar uma rebelião institucional.
"As autoridades democratas estão a incitar abertamente a CIA e os líderes militares a rebelarem-se contra o Comandante-Chefe", afirmou Miller numa mensagem na rede social X, considerando o Partido Democrata "perigosamente radicalizado".
O secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, criticou igualmente o vídeo, sugerindo que os autores sofriam de "neurose anti-Trump", expressão usada pelos conservadores para ridicularizar opositores do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Os congressistas democratas não especificaram a que ordens se referem, mas Trump tem sido criticado pela forma como recorre às Forças Armadas em território nacional e no estrangeiro.
O Presidente norte-americano tem ordenado o envio da Guarda Nacional para várias cidades governadas por democratas, como Los Angeles e Washington D.C., apesar das reservas das autoridades locais, justificando a medida com um alegado aumento da criminalidade.
Nas últimas semanas, as forças norte-americanas realizaram ainda cerca de 20 ataques no mar das Caraíbas e no oceano Pacífico contra embarcações que Washington acusou de transportar droga, operações que resultaram em pelo menos 83 mortos.
A legalidade destes ataques tem sido questionada por especialistas, que os consideraram semelhantes a execuções extrajudiciais.
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