Bombardeamento matou sete menores. MP militar colombiano investiga

  • 18/11/2025

O objetivo é "verificar de forma objetiva se as ações empregues dos membros da força pública se ajustaram aos princípios e regras que orientam o uso legítimo da força no contexto do conflito armado", afirmou a entidade, em comunicado, responsável por investigar as faltas cometidas pela força militar no cumprimento das suas funções.

 

E acrescentou que "reitera o respeito pelo devido processo, a presunção de inocência e a legitimidade da atuação da força pública no âmbito das suas operações".

A operação em Guaviare foi ordenada na semana passada pelo presidente colombiano, Gustavo Petro, tal como outra no departamento de Arauca, contra os alegados combatentes comandados por Iván Mordisco, considerado o homem mais procurado do país.

No sábado, a Defensoria do Povo e a Medicina Legal confirmaram que entre os 20 mortos havia quatro meninas e três meninos, o que desencadeou uma onda de críticas da oposição contra Petro e o seu ministro da Defesa, Pedro Sánchez Suárez.

O presidente assumiu a sua responsabilidade e pediu desculpa às famílias das crianças, mas justificou o ataque para proteger os militares que se encontravam na área e assegurou que cumpriu o Direito Internacional Humanitário (DIH).

O Governo de Petro, assim como a Defensoria e o Escritório da ONU para os Direitos Humanos, atribuiu a responsabilidade aos grupos armados que recrutam menores.

"Decisões de bombardeamento sob estas características respeitando o DIH, continuarei a tomar, quando puder salvar mais vidas do que as que se arriscam", afirmou o chefe de Estado colombiano no domingo, que chegou à Presidência em agosto de 2022 com a promessa de retomar os diálogos com grupos armados, para avançar para a chamada 'paz total'.

Os críticos de Petro recordaram que, quando a esquerda estava na oposição, condenava os bombardeamentos contra guerrilheiros, nos quais também morreram menores.

Nas redes sociais circularam publicações antigas do presidente questionando um bombardeamento semelhante ao de Guaviare durante o governo de Iván Duque (2018-2022).

Em 2019, o então ministro da Defesa de Duque, Guillermo Botero, renunciou depois de a oposição de esquerda lhe ter feito um debate no Senado sobre outro bombardeamento no departamento do Caquetá (sul), em que morreram 14 dissidentes das FARC, entre os quais sete menores.

Leia Também: Nove guerrilheiros mortos por exército colombiano perto da fronteira com Venezuela

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2889940/bombardeamento-matou-sete-menores-mp-militar-colombiano-investiga#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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