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Bolsas europeias em alta à espera dos resultados empresariais e da inflação
- 21/10/2025
Cerca das 09h30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,12% para 572,78 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,31%, 0,03% e 0,11%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,26% e 0,85%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e o principal índice, o PSI, subia 0,16% para 8.312,15 pontos, depois de ter fechado num novo máximo desde fevereiro de 2011, de 8.340,83 pontos, em 16 de outubro.
Os mercados também estão atentos aos resultados das empresas do terceiro trimestre do ano, ao IPC dos EUA, que será publicado na sexta-feira com uma semana de atraso devido à paralisação do Governo federal, e à aparição em Oslo da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
Lagarde vai intervir numa conferência sobre o clima organizada pelo Banco da Noruega, e poderá adiantar as intenções da instituição para a reunião da próxima semana sobre taxas de juros, marcada para 29 e 30 de outubro em Florença.
Na Ásia, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou a subir 0,27% e atingiu um novo recorde histórico, de 49.316 pontos, enquanto o índice de referência da bolsa de Xangai ganhou 1,36%, o da de Shenzhen, 2,06%, e o Hang Seng da bolsa de Hong Kong estava a subir 0,77% pouco antes do final da sessão.
No Japão, a conservadora Sanae Takaichi, do governante Partido Liberal Democrático (PLD), tornou-se hoje a primeira mulher a ser nomeada Primeira-ministra do país asiático, após conquistar a vitória na votação da câmara baixa para o cargo.
Os futuros de Wall Street, por sua vez, avançam quedas de 0,11% para o Nasdaqn e de 0,10% para o Dow Jones.
O Dow Jones terminou na segunda-feira a subir 1,12% para 46.706,58 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 46.758,28 pontos, em 03 de outubro.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou também a avançar 1,37% para 22.990,54 pontos, contra o novo máximo de sempre de 23.043,38 em 08 de outubro.
O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, estava hoje a descer com a onça a ser negociada a 4.301,65 dólares, contra 4.347,86 dólares na segunda-feira, um novo máximo de sempre.
Por sua vez, o Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em dezembro, está a descer para 60,75 dólares, contra 61,01 dólares na segunda-feira.
No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha recuavam para 2,567%, contra 2,576%, bem como os de França, para 3,354%, contra 3,361% na segunda-feira e o máximo de 3,600% em 25 de setembro.
O euro recuava para 1,1629 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1650 dólares na segunda-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.
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