Antigo primeiro-ministro Thaksin Shinawatra abandona Tailândia

  • 05/09/2025

Na quinta-feira, Shinawatra informou as autoridades de imigração tailandesas no aeroporto Don Mueang, em Banguecoque, que estava a caminho de Singapura.

 

Um comunicado da polícia confirmou que o avião privado de Shinawatra foi autorizado a levantar voo pouco depois das 19:00 (13:00 em Lisboa) porque não havia qualquer mandado de detenção ou ordem judicial que o impedisse de sair do país.

Os dados do voo, analisados pela agência de notícias Associated Press, mostraram que o avião, um Bombardier BD-700, voou inicialmente para sul em direção a Singapura, antes de virar subitamente para oeste, fazer dois círculos e continuar em direção à Índia.

Shinawatra escreveu posteriormente na rede social X que pretendia viajar para Singapura para uma consulta médica, mas que a imigração tailandesa o reteve durante quase duas horas.

O magnata disse que decidiu mudar o rumo para o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, após o piloto ter informado, durante o voo, que não conseguiriam aterrar no aeroporto de Seletar, Singapura, antes do encerramento, às 22:00 (15:00 em Lisboa).

Shinawatra viveu no Dubai durante um exílio autoimposto, iniciado em 2008.

O antigo primeiro-ministro garantiu que pretendia regressar à Tailândia para comparecer pessoalmente em tribunal na terça-feira.

Shinawatra foi deposto por um golpe militar em 2006, enquanto estava no estrangeiro. O magnata regressou brevemente à Tailândia em 2008, mas voltou a sair, fugindo antes do veredicto judicial sobre um caso de corrupção.

O político voltou ao país em 2023 para cumprir uma pena de oito anos de prisão por três casos de corrupção e abuso de poder, mas foi enviado para uma suite no Hospital Geral da Polícia de Banguecoque, alegadamente por motivos médicos.

A pena foi reduzida para um ano pelo Rei Maha Vajiralongkorn, e Shinawatra foi solto em liberdade condicional após seis meses.

O Supremo Tribunal irá decidir na terça-feira se o Governo agiu legalmente ao lidar com o caso ou se Shinawatra recebeu tratamento especial.

Caso Shinawatra seja considerado cúmplice em eventuais irregularidades, poderá enfrentar acusações e uma nova pena de prisão.

A partida de Shinawatra, que há décadas domina a política no país, aconteceu antes do Parlamento votar, hoje, para nomear um novo primeiro-ministro, que irá substituir a filha do magnata, Paetongtarn Shinawatra.

A Tailândia tem tentado, sem sucesso, formar um novo Governo desde a suspensão de Paetongtarn Shinawatra, em julho, e destituída definitivamente do cargo na semana passada, devido à forma como conduziu uma recente crise fronteiriça com o Camboja.

O primeiro-ministro interino, Phumtham Wechayachai, apresentou na quarta-feira um processo para dissolver o Parlamento, depois de o principal partido da oposição, o Partido Popular, ter apoiado um candidato rival à liderança do Governo.

O partido de Wechayachai, o Pheu Thai, tinha tentado negociar a formação de um novo Governo com o Partido Popular, com 143 lugares na Assembleia Nacional da Tailândia.

Entretanto, na quinta-feira, os conselheiros do rei da Tailândia rejeitaram o pedido do Pheu Thai para dissolver o Parlamento, medida que levaria a novas eleições legislativas.

Leia Também: Primeiro-ministro interino inicia dissolução do parlamento da Tailândia

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2848676/antigo-primeiro-ministro-thaksin-shinawatra-abandona-tailandia#utm_source=rss-ultima-hora&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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