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Amigo de Schumacher revela o único rival a "entrar na cabeça" do alemão
- 23/10/2025
Ao longo da sua carreira, Michael Schumacher marcou a Fórmula 1, sendo ainda hoje um dos recordistas de títulos com sete - só igualado por Lewis Hamilton.
Enquanto competiu, o alemão teve vários rivais, e um dos que mais trabalho lhe deu foi Mika Häkkinen - que o bateu na luta direta pelos títulos de 1998 e de 1999 - embora, neste último caso, o germânico tivesse ficado afastado de várias provas por lesão.
Richard Hopkins, antigo mecânico e amigo de Schumacher, não tem dúvidas de que o finlandês foi particularmente marcante no percurso do heptacampeão do mundo.
Em entrevista ao Mirror Sport, afirmou: "A única pessoa a entrar na cabeça do Michael Schumacher foi, provavelmente, Mika Häkkinen. Mika era genuinamente o único que o conseguia fazer, e o Michael sabia disso. Havia um grande respeito entre os dois".
Richard Hopkins considera até que Schumacher vê Häkkinen como um rival diferente dos outros: "O Michael teria dito que a única pessoa que realmente o desafiou realmente foi Mika - velocidade e competição pura. Ambos adoravam correr um com o outro. Havia um respeito mútuo incrível porque o Michael percebeu que Mika era a única pessoa que realmente o poderia bater no dia, e isso também alimentava Mika. Ganhar os dois títulos contra o Schumacher significou bastante".
Dois pilotos que marcaram os anos 1990
Tendo apenas um ano de diferença, Schumacher e Häkkinen tiveram percursos relativamente coincidentes: cruzaram-se na Fórmula 3 Alemã e no GP de Macau antes de em 1991 chegarem à Fórmula 1 - onde viriam a ser dois dos pilotos mais marcantes dessa década.
Enquanto o germânico começou a disputar as posições cimeiras logo em 1992, o nórdico teve de esperar mais algum tempo - tendo até ficado afastado da F1 em 1993, ano no qual só disputou as últimas três corridas antes de voltar em pleno em 1994.
O pico da rivalidade entre ambos aconteceu entre 1998 e 2000, com lutas a dois pelos títulos. Häkkinen levou a melhor em 1998 e em 1999 (ano no qual Schumacher teve de falhar várias corridas devido à fratura de uma perna sofrida no GP da Grã-Bretanha).
Mas não se pode tirar o mérito ao finlandês, que tinha entrado nessa prova com oito pontos de vantagem. Em 2000, o alemão superiorizou-se, relegando Häkkinen ao segundo lugar por 19 pontos. Um ano mais tarde, o finlandês decidiu despedir-se da F1.
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