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Reaberta investigação a morte de casal no Brasil. Terão sido envenenados
- 07/11/2025
Everaldo Gregório de Souza, de 60 anos, e Thomas Stephen Lydon, de 65, morreram no mês de junho em Minas Gerais, no Brasil.
O casal, junto há mis de 30 anos, foi encontrado morto, tendo-se inicialmente concluído que tinham morrido de causas naturais.
Volvidos vários meses, a Polícia Civil está novamente a investigar as duas mortes, suspeitando-se que foram, afinal, envenenados, noticia o G1.
As mortes
O casal, recorde-se, foi encontrado morto em junho. Thomas morreu no dia 20 desse mês, na sequência, supostamente, de um cancro de pele do qual padecia há algum tempo. Everaldo foi internado e morreu seis dias depois com um coma alcóolico.
Os dois foram enterrados sem que fossem sujeitos a autópsia, por se considerar que não havia nada de suspeito, porém, um mês depois, a família do brasileiro começou a exigir explicações sobre o sucedido, nomeadamente pelos funerais terem sido realizados de forma célere sem que alguns familiares fossem informados do sucedido.
Uma das irmãs de Everaldo, Cíntia Gregório, acusa agora os suspeitos do crime de terem ocultado informações sobre o seu estado de saúde e sobre as suas cerimónias fúnebres, afastando a família da realidade. Cíntia revela que só soube que o irmão tinha morrido depois de outra irmã, que vive nos Estados Unidos da América, lhe ter contado.
Caso reaberto e descoberta muda rumo da história
Após as denúncias, a polícia acabou por pedir a exumação dos corpos, e o exame toxicológico ao corpo de Everaldo viria a confirmar a presença de fenobarbital no fígado, substância que, em alta dosagem, paralisa o sistema nervoso central e pode causar a morte, explica a imprensa brasileira.
Posto isto, a polícia investiga agora a hipótese de os dois terem sido vitimas de envenenamento. Os suspeitos são duas pessoas próximas de Everaldo e Thomas.
Quem são os suspeitos?
Na sequência desta descoberta, duas pessoas foram detidas: uma mulher de 52 anos, irmã de Everaldo, e um amigo próximo do casal, de 35 anos. A identidade dos dois não foi tornada pública.
Os dois tinham uma relação de proximidade com o casal e frequentavam com frequência a sua casa, sob o pretexto de que iam prestar cuidados de saúde aos dois homens. Tinham, inclusive, acesso livre à casa, tendo sido num desses momentos que aproveitaram para perpetrar o crime.
As motivações por detrás do crime
Tudo indica que por detrás da morte destes dois homens estão motivações financeiras. Sabe-se que estes dois suspeitos movimentaram milhões de reais em valores e bens que pertenciam às vítimas nos meses que se seguiram à tragédia.
Note-se também que a irmã de Everaldo constava numa apólice de seguro em nome do homem, enquanto uma procuração assinada por Everaldo e Thomas concedia amplos poderes ao outro suspeito.
Que destino para os suspeitos?
Os dois suspeitos foram detidos preventivamente, enquanto as autoridades aguardam pelos resultados do exame toxicológico de Thomas.
Os dois deverão ser acusados de duplo homicídio qualificado, falsificação e uso de documentos falsos.
Também a advogada de defesa dos dois incorre em acusações dado que é suspeita de orientar testemunhas a mentir e criar histórias falsas para justificar movimentações financeiras.
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