Quénia pede que Kyiv facilite regresso de jovens "recrutados ilegalmente"
- 07/11/2025
"Expressámos a nossa preocupação com os jovens quenianos que foram recrutados ilegalmente [pela Rússia] para combater na guerra na Ucrânia e concordámos em sensibilizar a população para os perigos deste tipo de iniciativas", declarou Ruto na rede social X.
O presidente queniano pediu a Zelensky que "facilite a libertação de quaisquer quenianos detidos sob custódia ucraniana" e agradeceu-lhe por "concordar" com o pedido.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, tem sido reportada a presença de centenas de africanos a combater ao lado da Rússia. Enquanto uns lutam voluntariamente como mercenários, outros denunciam o engano e a coação.
Em setembro, o Quénia revelou que estava a investigar relatos dos seus cidadãos que, depois de alegadamente terem sido "traficados" para a Rússia, estavam a ser mantidos como prisioneiros de guerra pela Ucrânia.
O governo queniano acabou por reportar o regresso de pelo menos três cidadãos nesta situação.
Na altura, Petro Yatsenko, porta-voz da administração ucraniana responsável pelos prisioneiros de guerra, declarou à imprensa internacional que cidadãos de países como a Somália, Serra Leoa, Togo, Cuba e Sri Lanka, entre outros, estavam detidos em campos ucranianos, embora a maioria morresse ou ficasse gravemente ferida antes de ser libertada.
A BBC noticiou também em setembro o resgate em Nairobi de mais de 20 pessoas, alegadamente vítimas de uma rede de tráfico humano com destino à Rússia.
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