Mau tempo mata três pessoas e destrói 17 casas no centro de Moçambique
- 25/12/2025
"Tivemos três óbitos, entre os quais uma criança. Uma das causas da morte foi a tentativa de atravessar uma das pontes (...), era uma ponte precária e acabou desabando", disse João Nataniel, administrador do distrito de Chimoio, em Manica, citado hoje pela comunicação social.
Segundo o responsável, há ainda 17 casas afetadas, algumas que desabaram e outras que ficaram sem teto, estando em curso um trabalho de sensibilização das comunidades para abandonarem as zonas de risco. "Estamos a mobilizar a nossa população para estar numa zona mais segura e estamos [também] a mobilizar os nossos jovens, as nossas mães, para podermos abrir valas de drenagem para podermos ter melhor acesso aos bairros", referiu o administrador.
Moçambique está em plena época chuvosa, que se iniciou em outubro e decorre até abril, com as autoridades a preverem chuvas e ventos fortes.
O país africano é considerado um dos mais severamente afetados pelas alterações climáticas globais, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.
O Presidente moçambicano disse, em 18 de dezembro, que pelo menos 313 pessoas morreram, 1.255 ficaram feridas e mais de 1,8 milhões foram afetadas pelos ciclones Chido, Dikeledi e Jude, que atingiram Moçambique na época chuvosa 2024-2025.
Já entre 2019 e 2023, os eventos extremos provocaram pelo menos 1.016 mortos em Moçambique, afetando cerca de 4,9 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
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