Filho de Bolsonaro lamenta retirada de sanções dos EUA a Alexandre de Moraes
- 13/12/2025
"Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo Governo americano. Somos gratos pelo apoio que o Presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil", escreveu nas redes sociais Eduardo Bolsonaro, que se encontra há vários meses nos Estados Unidos a fazer 'lobby' por sanções ao seu próprio país, numa forma de pressionar as autoridades no processo que levou o seu pai à prisão.
Na mesma nota, assinada também por Paulo Figueiredo, brasileiro com nacionalidade norte-americana e radicado no país, neto de João Figueiredo, último Presidente da ditadura militar do Brasil, os dois lamentam que "a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais".
"A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual", acrescentaram.
Os Estados Unidos levantaram hoje as sanções financeiras impostas ao juiz brasileiro Alexandre de Moraes.
O nome do magistrado deixou de constar no registo do Escritório de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro norte-americano.
Os Estados Unidos revogaram o visto de Moraes em julho e impuseram-lhe sanções financeiras após o magistrado ter ordenado uma série de medidas cautelares contra Bolsonaro durante o julgamento por tentativa de golpe, que terminaria na condenação em setembro a 27 anos e três meses prisão.
A medida do Departamento do Tesouro foi enquadrada na Lei Magnitsky, que autoriza o executivo norte-americano a impor sanções a cidadãos estrangeiros envolvidos em atos de corrupção ou violações dos direitos humanos.
Trump também aumentou as tarifas sobre as exportações brasileiras para 50% em retaliação ao julgamento contra Bolsonaro, mas Lula da Silva reagiu, afirmando que a soberania e a democracia do Brasil não eram negociáveis.
Apesar da condenação de Bolsonaro, os canais de comunicação entre os Estados Unidos e o Brasil foram reabertos, com os dois líderes a participarem em várias reuniões e Trump a retirar as tarifas sobre certos produtos brasileiros, incluindo carne de vaca, legumes, café e cacau.





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