EUA assinam acordo na área da saúde de 2,1 mil milhões com o Quénia

  • 06/12/2025

Responsáveis da administração de Donald Trump indicaram que este acordo seria o primeiro de uma série de acordos com governos de países em desenvolvimento, aos quais será solicitado que partilhem os custos e cooperem com Washington noutros dossiês.

 

O chefe da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, assinou o acordo em Washington com o Presidente queniano, William Ruto, a quem felicitou pela ajuda prestada por este parceiro de longa data dos Estados Unidos ao Haiti, país das Caraíbas em crise devido à violência de grupos criminosos.

O Quénia lidera uma missão policial internacional no Haiti.

"Se cinco ou dez países estivessem dispostos a comprometer-se e a fazer nem que fosse metade do que o Quénia já realizou, seria um sucesso extraordinário", declarou o secretário de Estado norte-americano.

Ao abrigo do acordo de quinta-feira, do valor total do financiamento, os Estados Unidos vão desembolsar 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros) ao longo de cinco anos para o Quénia combater o VIH/Sida e a malária e para medidas de prevenção contra a poliomielite.

O Quénia contribuirá com 850 milhões de dólares (cerca de 729 milhões de euros) adicionais e compromete-se a assumir progressivamente mais responsabilidades.

Desde o regresso ao poder, Donald Trump encerrou a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a maior agência de ajuda do mundo, e ordenou uma reestruturação da ajuda externa norte-americana.

"Não vamos gastar milhares de milhões de dólares para financiar o complexo industrial das Organização Não-Governamentais enquanto parceiros próximos e importantes como o Quénia não têm qualquer papel a desempenhar ou têm muito pouca influência na forma como os fundos destinados aos cuidados de saúde são gastos", afirmou Rubio para justificar a nova política de ajuda dos Estados Unidos.

No entanto, Jeremy Lewin, responsável pela ajuda internacional no Departamento de Estado, especificou que os Estados Unidos recusariam qualquer acordo com países com os quais as relações são tensas, citando nomeadamente a África do Sul, que tem a maior população de pessoas seropositivas do mundo.

Donald Trump acusou a África do Sul pós-'apartheid' [regime segracionista] de visar a minoria branca. No entanto, Pretória refuta as acusações.

Leia Também: Presépio nos EUA gera polémica: Jesus amarrado por agentes de imigração

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2900099/eua-assinamacordo-na-area-da-saude-de-2-1-mil-milhoes-com-o-quenia#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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